COISAS DO FUTEBOL DE PONGAÍ


Tabela do Campeonato Amador 1981
"Pongaí consagrou-se Campeão.."



Comissão Municipal de Esporte

Solicitação de Comutação do Atleta
"Ciro Crepaldi"

Oficio a Liga de Bauru


Liga Bauruense de Futebol Amador




Homenagem feita pelo jornal "O Alfinete" ao nosso amigo José Luiz de Oliveira " o Saroba" - Publicação no dia 30/12/2006.


O focalizado na Coluna Personagens desta semana é o Oficial de Escola, J0SÉ LUIZ DE OLIVEIRA, popularmente conhecido como Saroba, nascido em 19/04/1956, em Pongaí, filho de Aristides Graciano de Oliveira e Alzenira dos Santos de Oliveira. Eram seus irmãos José Roberto, José Carlos e Cidinha
Atleta consumado e apaixonado pelo futebol, sempre foi destaque em competições nas quais participou, admirado até mesmo pelos boleiros pirajuienses, jã que atuou no Flamengo de Pirajui. Esportista hábil, porém brincalhão e sempre irreverente, atormentava os adver-sários com suas jogadas mirabolantes.
Aos 15 anos já era titular do Cruzeiro do Sul de Pongaí, que em seu tempo possuía excelente equipe. Seu talento nos gramados despertou o interesse de grandes clubes e, aos 16 anos, atuava no juvenil do Palmeiras, mas ao voltar para Pongaí a passeio, resolveu ficar e continuar jogando pelo alvi-anil de sua cidade, time pelo qual nutria profundo respeito, sempre animando e empolgando a torcida com seu futebol arte.
Mais tarde, trabalhou no Banco Mercantil, e nesse período conheceu Maria José, com quem namorou e depois se casou em 1977. Dessa união veio o filho Ricardo, que segue os passos do pai nos campos de futebol.
Também ocupou o cargo de Oficial de Escola, na Secretaria de Educação, onde era estimado por todos os alunos, que se identificavam muito com ele. Dinâmico e expansivo participou, juntamente com a garotada, de diversas atividades interdisciplinares como "Interior na Praia", "Redescobrindo o Interior", dentre outras. Ocupou também cargo no Setor de Arrecadação de ICM na Prefeitura Municipal de Pongaí, por 4 anos.
José Luiz faleceu prematuramente, aos 37 anos, no Hospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto, vítima de aneurisma da aorta com parada cardio-respiratória, fato que consternou a população da pacata Pongaí, sendo sepultado na Necrópole Municipal daquela cidade, com grande acompanhamento de familiares e inúmeros amigos.
Até os dias atuais, a morte de Saroba é lamentada em Pongaí, devido ao seu carisma e estilo brincalhão que contagiava a todos os que tiveram a satisfação de tê-lo em seu convívio.



BRASÃO DO CRUZEIRO, PRA MATAR SAUDADE.




ANTÔNIO BRAZ

O Braz (Antônio Braz), não poderia jamais deixar de aparecer nesta coluna. Foi, sem sombra tío dúvida, o maior torcedor, incentivador,cooperador e tudo o que houver de mais dorr, do Cruzeiro do Sul, Pongaí.

Se alguém merece uma homenagem, não a homenagem como a de enterrar a bandeira do Cruzeiro do Sul, junto ao caixão, como foi feito, mas uma homenagem que fique para sempre, para orgulho de sua familia, dos seus amigos e contemporâneos e para que sua vida, sua dedicação e seu amor pelas cores do Cruzeiro, sirva de exemplo para os mais novos.

Grande amigo, bom pai, filho e marido. Homen sem vícios, lutou em tempos difícies, praticamente sozinho, em prol do Cruzeiro. Nunca desanimava, sempre encorajava os mais jovens, achando que ali estava um embrião de um craque.

Dizia-se, na época, se esforço valesse o “Braz” era titular da Seleção Brasileira. Para se ter uma idéia de seu esforço e dedicação, lembramos que uma partid de aspirante, na Usina Miranda, o jogo estava 9 a 0, para o time da casa e faltava menos de cinco minutos para terminar a partida, quando o “Braz” pegou a bola no meio de campo, foi driblando todo mundo e marcou um gol espetacular. Não quis saber de abraços, foi correndo buscar a bola no fundo do gol, botou-a debaixo dos braços e correu para o centro do campo gritando: vamos correr meninada, que ainda dá para empatar este jogo.

Humilde, de alma nobre e coração de ouro, estava sempre pronto para ajudar o próximo, principalmente o seu cruzeiro, onde era jogador, roupeiro, massagista, técnico e porque não dizer, até presidente. Deixava de fazer coisa sua, muitas vezes de importância até para a sobrevivência de sua família, para dedicar ao cruzeiro, sua paixão. Se o “Braz” fosse rico, o Cruzeiro estava na 1ª divisão do Futebol Paulista. Comentavam na época.

Geralmente incompreendido e injustiçado, passou toda uma vida só servindo, nunca pediu mais do que lhe era devido e quase sempre nem isso recebeu.

A morte do “Braz” foi uma perda irreparável para muitos, para sua família principalmente, para os seus amigos e para o Cruzeiro, que não achou e jamais achará um substituto à altura daquele que foi o alicerce do futebol pongaiense e que não pode ser esquecido pelo povo de Pongaí, principalmente pelos homens do poder, pois muito devemos ao “Braz” e ele merece ter seu nome perpetuado, pois foi o maior desportista que Pongaí já teve...



Fonte: Coisas do Futebol Pongaíense contado por Décio Pedro Rodrigues.




CAMPEONATO PÉ NO CHÃO:

Pongaí já é um dos seis melhores do Estado no campeonato organizado pela Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
- Só tem mais uma fase a ser disputada. Esta fase é a semi-final, passando mais esta fase o time de Pongaí irá disputar o título em São Paulo, na preliminar de jogo pelo campeonato paulista.
- O Cruzeiro do Sul está se preparando para o campeonato que disputará pela Liga Cafelandense de Futebol Amador.
- Praticamente são os mesmos os elementos do ano passado que disputarão pelo Cruzeiro o Amador deste ano.
- As alterações havidas: Hideraldo, laderal direito, foi contratado pe¬lo Grêmio Novorizontinho, da 2ª divisão, aproveitamos para desejar boa sorte pare o nosso querido e valoroso atleta. O Cruzeiro contratou Maurinho, zagueiro central e esquerdo, do MAC, Tuquinha, campeão brasileiro juvenil, pelo Paraná, além de Zé Pedro e Joilson.
O Ditão Lopes, ex-goleiro do Cruzeiro, ia se casar num domingo em que o Cruzeiro tinha uma difícil partida pela frente.
Naquele tempo, início dos anos 60, ainda não tinha sido construída a nova igreja, muito bela, diga-se de passagem. Pilhas e mais pilhas de tijolos ladeavam a velha igreja, que já estava condenada para dar lugar a nova igreja. Pois bem, voltemos ao Ditão Lopes que ia se casar. Casou-se minutos antes da importante partida.
Terminada a a cerimônia, o Ditão saiu da Igreja de braços dados com a sua esposa, recebeu os cumprimentos de praxe, passou a esposa para os braços do pai e disse-lhe: " vai cô pai pra casa, que eu vou jogar bola". Ato contínuo, virou as costas para a noiva, parentes e convidados, reme¬xeu em urna pilha de tijolos, de lá tirou o seu material esportivo, enfiou-o debaixo do braço e lá foi rumo ao estádio, que também era o velho (antigo estádio), defender, mais uma vez, as cores gloriosas do Esporte Clube Cruzeiro do Sul de Pongaí.

Fonte: Coisas do Futebol Pongaíense contado por Décio Pedro Rodrigues.



ARISTIDE GRACIANO DE OLIVEIRA

Antes de contar algumas do Sr. Aristide, vocâ caro leitor, sabe que que estamos falando, não......, assim o Sr. Aristide é mais conhecido como o popular "SAROBA" , agora com certeza muitos Pongaienses conhecem, ou sejo, os mais antigos de nossa Pongaí,....., então depois de feito a apresentação no nobre colega, vamos a algumas histórias dele contado pelo Décio....


Antes de começar uma partida de futebol pelo campeonato amador, e Juiz da partida reúne os jogadores, e com as fichas na mão começa a chama-los pêlos nomes.

- Aristides Graciano de Oliveira, fala o Juíz.
- Silêncio.
- Aristides Graciano de Oliveira, repete o Juíz?
- Novamente silêncio permanece.
Ai, eu cutuquei o saroba e disse:
- É você Zé Carlos.
- ÜUUU, é mesmo, responde ele, indo apresenter-se.
Muita gente não, sabe mas o saroba também tem nome de gente, e um nome imponente, pois vejam só, Aristides Graciano de Oliveira, só que de vez enquando nem ele sabe.

Fonte: Coisas do Futebol Pongaíense contado por Décio Pedro Rodrigues.

Caso alguem queira divulgar aqui no meu blog, histórias, fotos, noticias, sobre nosso municipio´e só entrar em contato pelo blog na caixa de comentários e deixe seu recador que entrarei em contato....

MEMÓRIA PONGAIENSE - CRUZEIRO DO SUL: NOSSO TIME
A geração atual não conheceu, poucos sabem, mas Pongaí já teve um time de futebol que fez história na região Noroeste e botou muitos times de cidades maiores na roda. Foi o famoso Esporte Clube Cruzeiro do Sul.
Acompanhei a história do time como testemunha ocular nas décadas de 1970 e 1980 e através de conversas com moradores mais antigos da cidade, como por exemplo, o sr. Sebastião Vicente, o sr. Décio Rodrigues, e o sr. José de Souza, fui adquirindo conhecimentos sobre o futebol em nossa cidade. Desta forma, descobri que o time fez sucesso também nas décadas de 1950 e 1960.
Até o início da década de 1950, segundo informações que obtive, o time da cidade de Pongaí era a “ASSOCIAÇÃO”. Por esta época, devido ao grande cultivo de café na nossa região, a cidade chegou a ter em torno de 10.000 habitantes e havia o Bairro do Canastrão que também tinha um time que foi rival do nosso. Outros bairros como o Maringá, Santa Helena, Sucuri e Campinho chegaram a ter bons times no futebol varzeano de Pongaí, de onde saíram muitos jogadores que, depois jogaram no Cruzeiro.
Com o fim da Associação, no início dos anos de 1950, surgiu o Cruzeiro do Sul. A origem do nome é incerta, porém é possível que tenha sido baseado no Cruzeiro de Belo horizonte, que, pouco tempo antes, devido à Segunda Guerra Mundial, havia mudado o nome de “Palestra Itália” para Cruzeiro. A cor da camisa adotada pelo Cruzeiro do Sul também imitou o Cruzeiro de Belo Horizonte: azul.
O ano de 1954 foi especial para nosso Cruzeiro, que ganhou o campeonato regional e seguiu longe no estadual. Fui informado que o técnico na época era o sr. Cláudio Barbosa e o Sr. Vitalino da Costa era o presidente. Foi também neste período que jogou no time, o sr. José Carlos Saroba (o seu nome verdadeiro é Aristides) famoso por ser bom jogador e por ser o pai do Betinho e do Zé Luiz, que chegou a treinar e jogar na base do Palmeiras.
Na década de 1960 o time passou por altos e baixos e chegou a desaparecer. Em meados desta década, um grupo de pongaienses formou outro time, com o nome de INDEPENDENTE, porém , sem sucesso. O time teve pouca duração, pois no final da década de 1960, o Cruzeiro ressurgiu, desta vez com um grande time, durando até 1972, período em que ganhou títulos no futebol amador da região. Alguns jogadores que ficaram na memória do torcedor pongaiense são desta época: o goleiro Toninho (muito bom), Ciro Crepaldi , Lico, Naro, Zezinho Pontes, Cobrinha, Zé do “Mirto”, Nelsinho Mariano, entre outros.
Em 1974, com a liderança do Sr. José Fabém, o Cruzeiro ressurgiu, atravessando, talvez, a sua melhor fase, ganhando vários campeonatos pelas Ligas Amadoras Regionais, a partir do ano de 1976 até aproximadamente 1985, quando desapareceu para sempre.
No final dos anos 70 e início dos anos 80, me recordo que o time ganhou pelo menos 5 campeonatos regionais: Em 1976, pela Liga Cafelandense e 80, 81, 82 e 83, pela Liga Bauruense, época em que o sr. Décio Rodrigues foi o técnico. Foi memorável, uma final vencida em Bauru por 2X1 contra o time do Pederneiras e inesquecíveis 3 finais consecutivas contra o arqui-inimigo Reginópolis F. C., ocasião em que ganhamos as 3. Neste tempo, o time era conhecido como o “Leão da Noroeste”. Jogaram no time por esta época: Zé Luiz, Betinho, Baiano, Neco, Zé de Bortoli, Bolinha, Buruca, Naro, Ciro entre outros. Por incrível que pareça, quando passamos a ter um bom campo de futebol, deixamos de ter um time.
A MAIOR DE TODAS AS DERROTAS
Até hoje eu lamento a perda do título de 1975, quando fomos derrotados no jogo decisivo na cidade de Pirajuí, pelo Atlético Pirajuiense. Este jogo não sai da memória não apenas pela derrota, mas pela suspeita de que nosso goleiro, que morava em outra cidade, teria se “vendido” ao adversário para entregar o jogo. Na derrota por 4X2, 3 dos gols do adversário foram falhas do nosso goleiro. Este fato ficou muito conhecido na região.
OS MAIORES FREGUESES
Os 2 times da região que eram fregueses de carteirinha do Cruzeiro foram o C. A. Presidente Alves, contra o qual eu não me recordo de nenhuma derrota neste tempo todo e o Flamengo F. C. , também da cidade de Pirajuí, para o qual, perdemos uma única vez, em Pirajuí, por 2X0, num jogo em que o Ciro Crepaldi foi expulso após bater no bandeirinha que anulou um gol do nosso time.
NOSSO MAIOR RIVAL: REGINÓPOLIS
Se tinha um jogo que pongaiense nenhum admitia perder era contra o Reginópolis. Sempre dava um jogo duro, mesmo em Pongaí, inclusive andamos perdendo jogos pra eles aqui. Este jogo rendeu grandes brigas e muitas finais, felizmente vencidas por nós.



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