Morre o criador do brasão da cidade de Pongaí e bandeira da cidade de São Paulo e muitos outros municípios.
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Lauro
Ribeiro Escobar (1926-2016), ex-procurador do Estado e criador da bandeira de
São Paulo.
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Tive
a oportunidade de conversar sobre a criação do brasão de Pongaí, com Lauro Ribeiro
Escobar, quando estava pesquisando e escrevendo a história da origem de nosso município, uma pessoa
educadíssima, contou-me pelo telefone que
esteve em nossa cidade, quando esta ocorrendo a quermesse, onde
pode provar das delicias, como a leitoa e frango assado na brasa, posou
na residência do prefeito José Fabem, onde pela manhã levantou-se bem cedo foi até a mangueira e
tomou leite tirado na hora, isso ele comentando para min, pois bem,
estava navegando na internet e consultando pelo Dr. Lauro achei esta
triste reportagem de Thiago Amâncio que escreveu para o jornal cotidiano, resolvi, citar este contato que tive com o Dr. Lauro, pois não
poderia deixar de registrar aqui este acontecimento.
Deixo o meu pesar e
os sentimentos a família.
Cristhian Cardia - 27042018.
Fonte: THIAGO
AMÂNCIO
DE SÃO PAULO
Está e reportagem de Thiago Amâncio.
A
cidade de São Paulo não tinha uma bandeira oficial até 1987. Em solenidades e
eventos oficiais, ao lado dos estandartes do Brasil e do Estado, o lábaro da
capital paulista era representado com o brasão de armas da cidade sobre um
fundo branco.
Até que, naquele ano,
o procurador do Estado Lauro Ribeiro Escobar sugeriu colocar o brasão, da
década de 1910, sobre a Cruz da Ordem de Cristo, em homenagem aos jesuítas que
ajudaram a fundar a cidade. E assim ficou.
Escobar
já era desde aquela época um dos maiores especialistas em heráldica (brasões) e
vexilologia (estudos de bandeiras) do país.
Produziu,
ao longo da vida, mais de 300 brasões e estandartes para municípios.
Começou
a estudar o assunto quando foi trabalhar no Conselho de Honrarias e Mérito de
São Paulo, nos anos 1960. O primeiro brasão que criou, segundo seu filho, Lauro
Escobar Jr., foi o da cidade de Itobi, no interior de SP.
Primeiro,
ele reunia dados da economia e da cultura locais e, depois, traduzia as
informações para símbolos da tradição heráldica. Ele concebia a estrutura e
artistas finalizavam o desenho. Nunca cobrou nada, diz o filho, por já
trabalhar como procurador.
Criou
até o fim da vida. Morreu, no último dia 1º, após uma trombose no intestino,
próximo de completar 90 anos e antes de conseguir finalizar sua última medalha,
encomendada pela Associação Comercial de São Paulo.
Deixou
também a mulher, três filhos e netos. Uma missa de sétimo dia em sua homenagem
acontecerá nesta quarta, às 19h, na igreja de Santa Teresinha, em São Paulo.
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Reprodução
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Bandeira
da cidade de São Paulo, criada por Lauro Ribeiro Escobar
Fonte:
O jornal Cotidiano
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